segunda-feira, 20 de junho de 2011

Didática/ Resposta de como colocar a complexidade em prática na sala de aula.


Neste dia 13/06/2011 a aula foi iniciada pela professora com uma proposta de introdução à Yoga na prática dentro de uma sala de aula com mesas e cadeiras. Após um bom período de diversos exercícios paramos para fazer a discussão dessa aula prática.

COMENTÁRIO PESSOAL REFLEXIVO:

É muito interessante ver o planejamento, a didática, a intervenção, o encaminhamento, a devolutiva tudo junto e misturado e em ação em nossas aulas de pós-graduação. Vejo flexibilidade na prática dos professores aqui do curso,  o que permite uma maior atenção aos educandos do curso. Estou começando o comentário reflexivo com esta frase porque essa última aula que tivemos aconteceu por causa da seguinte pergunta: Como se coloca em prática a complexidade? Quando o Tiago Horácio fez esta pergunta a professora imediatamente comentou e respondeu na aula o como se faz, porém na aula seguinte que é essa que estou relatando ela fez uma aula com muita prática para nos proporcionar uma maior vivência de como a complexidade pode fazer diferença nas aulas de música.

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Ao final das atividades nós estávamos alegres, contentes, pois nessa aula desenvolvemos e sentimos na prática o que são as quatro consciências que devemos trabalhar com os nossos alunos e também despertar em nós. Durante a atividade nos descobrimos como indivíduos (consciência de si) inserido no todo (consciência do todo) que as vezes era um indivíduo, uma dupla, trio, quarteto, uma roda inserida em outra ou uma grande roda. E durante esse processo descobrimos como é bom tocar e ser tocado (consciência do outro), como é bom se equilibrar e depender do outro, ou o inverso também, pois foi uma atividade onde ambos ou todos se equilibravam e tinham que confiar na amizade e cuidado de quem o estava segurando. Nas atividade que se seguiram pude perceber momentos de integração, pois todos estavam participando, querendo ou não e foi possível observar pessoas que realmente se entregaram à atividade e ao grupo e outras que em alguns momentos “atrapalhavam” o movimento por estarem fechadas. Porém, como estamos falando e estudando sobre complexidade temos que entender que cada ser humano é um indivíduo único e em momentos e experiências diferentes. Para mim foi uma ótima aula e lembrei de que por ter participado de corais na antiga ULM, coloquei em prática com os adolescentes e as crianças diversos exercícios corporais de respiração e de grupo e obtive uma unidade muito grande do grupo. Na época tinha alunos de escolas particulares e da rede pública e todos se respeitavam muito. Participamos de um encontro de pólos em Taubaté e fizemos muito sucesso, pois os alunos de violão apesar de estarem sentados cantaram juntamente com o coral e o nosso coro foi o único que além de cantar desenvolveu um gestual na música. Ao final fomos muito aplaudidos por todos os presentes. Portanto, sei que tudo que temos estudado aqui nesse curso de pós-graduação pode muito bem ser aplicado e faz uma diferença muito grande na vida das pessoas que estamos educando. Atualmente estou trabalhando com grupos vocais em igrejas e esses exercícios desenvolvem um bem estar nos participantes, como em mim aqui na Cantareira e nos momentos em que estou com estes grupos.

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