segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Gato de roda

Regência Coral com Mara Campos/Breve relato de aula.


As aulas de regência coral, dinâmicas e estratégias para a condução de corais estão muito boas. A professora Mara Campos tem uma dinâmica de ensaio e de condução das aulas que é ótima, muito movimento, prática e embasamento. Estou sentindo um pouco de dificuldade em relação à marcação dos compassos na regência plana e em relação ao compasso binário, mas, esta sendo muito bom rever os conceitos da regência e praticar, pois a prática é tudo. Os exercícios que a professora propõe são muito bons, eficientes e eficazes para melhorarmos o nosso gestual e a nossa concepção musical, bem como o nosso relacionamento e interação com o nosso grupo da faculdade e também com os nossos alunos.

Regência Coral com Mara Campos/Sintese de textos sobre regência.


O texto abaixo é uma síntese do que achei mais importante sobre a regência nos textos: “A técnica do regente” de Angelino Bozzini, “O maestro” de Filipe Salles e o “A história da regência orquestral no séc. XIX” 1ª parte de Carlos Kaminski.
Nos três textos os autores chamam a atenção de que a regência é comunicação e essa comunicação deve ser bem feita. A boa comunicação é a que ocorre sem ruídos. Com a regência deve ocorrer o mesmo, e para isso é necessário muito estudo e empenho para ultrapassar a simples marcação de compasso que infelizmente muitos ainda nem isso conseguem.
Atingir esse nível de comunicação, condução e interpretação musical exige um preparo intelectual, técnico, psicológico e social, pois a função do maestro é de muita responsabilidade. O tempo o maestro lida com seres humanos, portanto, tem que se aprofundar no conhecimento de si mesmo, conhecer suas capacidades e limitações para assim entender os coralistas ou instrumentistas em suas complexidades de seres humanos que são.
A outra responsabilidade do maestro é a musical e para isso deve se aprofundar para além da marcação correta da pulsação e dinâmica. Ou seja, deve atingir ao máximo possível o potencial expressivo da música. Para isso o regente deve ter o grupo em suas mãos como o instrumentista ou o cantor tem o domínio de seu instrumento para dar a devida interpretação da obra musical.
Sendo assim, o trabalho do regente consiste em desenvolver-se no trabalho técnico, intelectual, psicológico e social e após isso se imbuir de toda a inspiração criativa que o compositor teve para compor a música para fazer interpretações dignas de cada obra realizada.