segunda-feira, 20 de junho de 2011

Didática/ Avaliação


A aula do dia 30/05/2011 teve início com uma dança e uma música que cantamos. A letra da música é a seguinte: 
Te aroha
Te wakapono
Te ranguimariê
Tato tato e
Já corrigida pela professora.

A seguir demos continuidade a discussão sobre avaliação.  Foi feito um questionamento pela professora de como avaliamos nossos alunos de música? A professora abordou sobre a transdisciplinaridade.


A avaliação em um sistema educacional complexo e democrático engloba pelo menos três momentos: avaliação (inicial) diagnóstica: na qual podemos descobrir e valorizar o conhecimento prévio do aluno; avaliação processual: essa ocorre durante as aulas ou atividades que são desenvolvidas no cotidiano da escola ou não, por exemplo, por meio de um portfólio; avaliação final: essa é o resultado que se apresenta ao finalizar um determinado período ou projeto e não visa a exclusão, mas o olhar para o que foi desenvolvido e suas possíveis melhoras. Neste novo paradigma educacional o aluno é levado em consideração como um ser humano complexo, único e em constante transformação. Já a avaliação tradicional em um sistema de ensino tradicional, visa apenas a exclusão e o adestramento moral sem o desenvolvimento da autonomia. A avaliação nesse novo paradigma visa o desenvolvimento do pensamento transdisciplinar e esse pensamento tem uma lógica ternária, ou seja, segundo Nicolescu Basarab: pensar, sentir e (sentipensar) que é uma verticalização do pensar e sentir incluindo ambos em um único movimento sentipensar. A transdisciplinaridade trás em si o espírito do diálogo e permite uma maior abertura do olhar sobre o mundo e o corpo como um todo.

(Isso mesmo Isaac.)

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Nesta semana após fazer a aula na quinta-feira e sexta-feira, oficina de canto coral com base no repertório folclórico com o Daniel Reginato na Oficina Cultural Alfredo Volpi em Itaquera – São Paulo. Tive a oportunidade de ter contato com “O passo” de Lucas Ciavatta, pois o Daniel trabalha com juntamente com ele e me passou o site que é www.opasso.com.br . Neste site encontrei bastante material que felizmente o Lucas disponibiliza e me chamou muito a atenção em relação a palavra rigor que também Paulo Freire aborda. A autonomia do aluno esta ligada ao rigor de quem avalia. Rigor é diferente de rigidez, pois a rigidez não permite a sensibilização para a diversidade. Porém o rigor não nos permite proteger ninguém sua própria ignorância, pois proteger uma pessoa de sua ignorância é manter a mesma sem o conhecimento necessário para a sua própria evolução. Ao ler isso no site me tocou muito, pois é o que devemos buscar quando avaliamos alguém. Devemos ter em mente sempre que buscamos a evolução e não a exclusão de quem esta sendo avaliado, então temos que lutar pela transformação desse sistema atual excludente em que se encontra o nosso sistema educacional, nem que seja apenas no momento da nossa prática profissional.

(É exatamente isso Isaac: rigor sim, rigidez não; o rigor demonstra interesse e amor, a rigidez vontade de reduzir o outro...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário