segunda-feira, 20 de junho de 2011

Psicologia da educação/Breve análise critica de Piaget e uma obra de Escher.



A aula do dia 18/04/2011, começou com a professora nos propondo observar uma obra de Maurits Cornelis Escher que era uma foto da obra Relatividade e em seguida estabelecer uma breve analise crítica da teoria de Jean Piaget.

Fizemos o trabalho, mas não prestamos atenção ao enunciado, então, não ficou bom.

Um dos prazeres do artista era confundir o espectador, criar linhas e padrões ilsórios. Gostava de misturar dimensões, ignorar a gravidade. Não raro, suas correntezas seguiam rio acima, ou suas escadas perdiam o fim nas alturas. Suas paisagens conduzem o olhar do espectador para um movimento cíclico que nem sempre faz sentido. “É preciso haver certo grau de mistério, mas que não seja imediatamente aparente”, disse em 1963. “Eu não consigo deixar de brincar com as nossas certezas estabelecidas. Tenho grande prazer, por exemplo, em confundir deliberadamente  a segunda e a terceira dimensões, plana e espacial, e ignorar a gravidade”, dizia o artista.(Carta na Escola de fevereiro).

A partir da imagem de M. C. Escher e do texto acima, faço a seguinte analise de que a teoria de Piaget em relação ao que Escher fala em alguns momentos é antagônica, muito fechada, concreta, e sem mistério. Porque era uma visão científica embasada na cultura iluminista e cartesiana e visava desvendar como se processa desenvolvimento da inteligência humana. Entretanto, se observarmos quando Piaget aborda a assimilação/acomodação, o equilíbrio/desequilíbrio, ou seja, como o ser humano aprende, podemos ver uma semelhança com o pensamento de Escher. A aprendizagem é um movimento cíclico que nem sempre faz sentido, além de em muitos momentos tomar rumos incertos que fogem de nossas certezas. Pois ela ocorre na mente de quem aprende e nós os educadores e os pesquisadores não podemos impor nossas certezas.

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