Há muitos anos vi uma das apresentações com o instrumental Orff na antiga ULM e fiquei encantado com as possibilidades musicais que ela proporciona. A metodologia que é aplicada para o ensino da música com o instrumental Orff também é dinâmica e prazerosa da forma que a professora Enny conduziu as aulas na Cantareira. Quando comecei na ULM, tive o primeiro contato com metodologias diferentes para o ensino da música, pois tinha sido adestrado com o Bona. Mas ao ver aquela apresentação de crianças de uma forma totalmente musical, fiquei entusiasmado e querendo fazer uma oficina com o instrumental Orff. Contudo me mudei para Ubatuba e a distância, o tempo e a falta de dinheiro impediram e acabei não fazendo. Agora na pós-graduação finalmente consegui participar de uma oficina e amei a forma de trabalhar a música com esses instrumentos porque com pequenas frases ou motivos bem simples que as crianças possam tocar, podemos fazer uma peça musical bem elaborada que soe muito bem. Achei interessante a mobilidade do instrumento, pois podemos tirar as placas e deixar somente as que serão tocadas, isso ajuda as crianças no momento em que estão aprendendo a tocar. A forma como a professora Enny ensinou a segurar as baquetas e a forma que aplicou os exercícios como aquele que contávamos até quatro e passávamos as baquetas para o amigo da direita, ou da esquerda, foi muito gostoso, instrutivo e divertido. As diversas musicas que tocamos e improvisamos foram instrutivas, divertidas e tornaram o fazer e o aprender música muito prazeroso. Como disse acima que fui adestrado no Bona, agora estou tentando divulgar nas igrejas evangélicas essas novas metodologias e práticas musicais, que nem são tão novas. Infelizmente as igrejas ainda continuam utilizando o Bona e no máximo quando mudam, utilizam o Pozzoli rítmico. Contudo, a forma e a metodologia de ensino na maioria das igrejas continuam a mesma anti-musical e ainda continua excluindo o corpo do fazer musical. Entretanto, sabemos que as igrejas são atualmente lugares onde o fazer musical ocorre com uma certa frequência criando e desenvolvendo músicos tanto para suas funções religiosas, quanto para o mercado musical. Portanto, penso que se conseguirmos melhorar o ensino o ganho para a música seria enorme, pois um aluno que tenha um ensino básico de qualidade no início de sua aprendizagem musical terá um ótimo desenvolvimento musical e se posteriormente quiser se profissionalizar bastará dar continuidade nos estudos musicais. Por este motivo estou buscando me aperfeiçoar e divulgar nas igrejas essas metodologias de ensino musical porque se conseguirmos essa mudança o benefício será aulas e alunos aprendendo com prazer e músicos muito mais capacitados tanto para as funções musicais religiosas, quanto para o mercado de trabalho.
Parabéns pela publicação espero que tenha conseguido e se não foi como idealizou que você não desista pois dará certo !
ResponderExcluirObrigado, Preta!
ResponderExcluirConsegui em partes, mas como diz Fernando Pessoa "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Estava cursando Direito por isso não tinha olhado mais o blogger. Entrtanto, nesse ano estou revendo o que estudei, pois vou começar um trabalho com música em uma ONG na Cid. Tiradentes.
Abraços