segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Regência Coral com Mara Campos/ Relatório mensal/Aula e prática

Dinâmicas e estratégias de ensaio.
No mês de setembro em uma das aulas a professora Mara Campos falou para analisarmos a nossa prática, ver o que esta funcionando bem e o que precisamos melhorar. Foi muito interessante, pois estou dando aula em igrejas e ao observar as turmas percebi uma grande queda de alunos após os três meses. Então, agora estou trabalhando com oficinas de três meses, pois, percebi que muitas pessoas com as quais estou trabalhando, acham que um curso de canto de três meses é o suficiente para se tornarem cantores, como nos programas que passam atualmente na TV. Entretanto, tenho consciência de que são necessários anos de treinamento, porém, com essas oficinas estou aproveitando para discutir essas ideias distorcidas da realidade em relação ao canto e aproveito para passar um pouco mais de conhecimento para esses alunos.
 Já em relação as atividades desenvolvidas na sala de aula, são todos aplicáveis com os grupos em que trabalho e são muito bem aceitas, deixam o ensaio ou a aula mais prazerosa, divertida, dinâmica e com um "gostinho de quero mais", pois os alunos chegam querendo saber o que irão aprender na aula. O resultado é super positivo musicalmente falando, pois em pouco tempo conseguimos resultados musicais valiosos que no ensino tradicional não conseguiríamos.
Em relação a regência coral trabalhamos diversos aspectos da técnica de regência, tais como expandir e condensar os compassos, compassos mistos, entradas e cortes, o olhar e a postura frente ao coro para comunicar-se e ensaiamos duas músicas novas, além de revisar as outras quatro do repertório.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Gato de roda

Regência Coral com Mara Campos/Breve relato de aula.


As aulas de regência coral, dinâmicas e estratégias para a condução de corais estão muito boas. A professora Mara Campos tem uma dinâmica de ensaio e de condução das aulas que é ótima, muito movimento, prática e embasamento. Estou sentindo um pouco de dificuldade em relação à marcação dos compassos na regência plana e em relação ao compasso binário, mas, esta sendo muito bom rever os conceitos da regência e praticar, pois a prática é tudo. Os exercícios que a professora propõe são muito bons, eficientes e eficazes para melhorarmos o nosso gestual e a nossa concepção musical, bem como o nosso relacionamento e interação com o nosso grupo da faculdade e também com os nossos alunos.

Regência Coral com Mara Campos/Sintese de textos sobre regência.


O texto abaixo é uma síntese do que achei mais importante sobre a regência nos textos: “A técnica do regente” de Angelino Bozzini, “O maestro” de Filipe Salles e o “A história da regência orquestral no séc. XIX” 1ª parte de Carlos Kaminski.
Nos três textos os autores chamam a atenção de que a regência é comunicação e essa comunicação deve ser bem feita. A boa comunicação é a que ocorre sem ruídos. Com a regência deve ocorrer o mesmo, e para isso é necessário muito estudo e empenho para ultrapassar a simples marcação de compasso que infelizmente muitos ainda nem isso conseguem.
Atingir esse nível de comunicação, condução e interpretação musical exige um preparo intelectual, técnico, psicológico e social, pois a função do maestro é de muita responsabilidade. O tempo o maestro lida com seres humanos, portanto, tem que se aprofundar no conhecimento de si mesmo, conhecer suas capacidades e limitações para assim entender os coralistas ou instrumentistas em suas complexidades de seres humanos que são.
A outra responsabilidade do maestro é a musical e para isso deve se aprofundar para além da marcação correta da pulsação e dinâmica. Ou seja, deve atingir ao máximo possível o potencial expressivo da música. Para isso o regente deve ter o grupo em suas mãos como o instrumentista ou o cantor tem o domínio de seu instrumento para dar a devida interpretação da obra musical.
Sendo assim, o trabalho do regente consiste em desenvolver-se no trabalho técnico, intelectual, psicológico e social e após isso se imbuir de toda a inspiração criativa que o compositor teve para compor a música para fazer interpretações dignas de cada obra realizada.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por quê o instrumentista deve ter aulas de regência?

Na aula do dia 08/08  uma aluna no curso de pós-graduação foi sincera em dizer que não tinha interesse em fazer a aula, pois, não conseguia ver utilidade para a mesma na prática cotidiana. Entretanto a professora Mara Campos revelou que a prática da regência vai além do estar à frente de um grupo, pois no nosso cotidiano, tanto na escola como nos afazeres domésticos etc, fazemos várias coisas ao mesmo tempo. Portanto se tivermos os nossos sentidos mais apurados melhor perceberemos o mundo que nos rodeia, nossos alunos etc.
Estou escrevendo isso, pois, já vivenciei isso na prática. Fazia aulas de regência e tocava em uma banda e pude avaliar a importância de estudar pelo menos o básico porque assim o músico não se fecha no seu mundinho de estante e partitura, como muitos fazem, principalmente amadores e estudantes semi-profissionais que já se sentem o máximo.
Ao entrar em contato com a regência passamos a responder melhor as intenções musicais que o regente nos solicita e isso faz com que o grupo soe melhor em todos os sentidos, afinação, timbre, dinâmica etc. Sem contar que, passamos a entender quando o regente deve ser olhado somente no início e no final da música, pois, se olharmos para ele no meio da música somos induzidos a parar de tocar ou até mesmo a tocar errado.
Estão ai pelo menos dois motivos para como músicos estudarmos pelo menos o básico de regência.