quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por quê o instrumentista deve ter aulas de regência?

Na aula do dia 08/08  uma aluna no curso de pós-graduação foi sincera em dizer que não tinha interesse em fazer a aula, pois, não conseguia ver utilidade para a mesma na prática cotidiana. Entretanto a professora Mara Campos revelou que a prática da regência vai além do estar à frente de um grupo, pois no nosso cotidiano, tanto na escola como nos afazeres domésticos etc, fazemos várias coisas ao mesmo tempo. Portanto se tivermos os nossos sentidos mais apurados melhor perceberemos o mundo que nos rodeia, nossos alunos etc.
Estou escrevendo isso, pois, já vivenciei isso na prática. Fazia aulas de regência e tocava em uma banda e pude avaliar a importância de estudar pelo menos o básico porque assim o músico não se fecha no seu mundinho de estante e partitura, como muitos fazem, principalmente amadores e estudantes semi-profissionais que já se sentem o máximo.
Ao entrar em contato com a regência passamos a responder melhor as intenções musicais que o regente nos solicita e isso faz com que o grupo soe melhor em todos os sentidos, afinação, timbre, dinâmica etc. Sem contar que, passamos a entender quando o regente deve ser olhado somente no início e no final da música, pois, se olharmos para ele no meio da música somos induzidos a parar de tocar ou até mesmo a tocar errado.
Estão ai pelo menos dois motivos para como músicos estudarmos pelo menos o básico de regência.

Um comentário:

  1. Quando olhamos somente no início da música e no final é porque o maestro não tem um bom gestual ou em muitos casos esta a frente do grupo por autoritarismo e não por autoridade.
    E o caso dos semiprofissionais a que me referi eram da própria banda em que tocava.

    Os dois motivos para o músico fazer iniciação a regência são:
    1º entender quando o maestro sabe o que esta fazendo, portanto, entender o que ele quer e fazer para que o grupo soe cada vez melhor.

    2º entender quando o maestro ou regente não sabe o que faz e não tem um gestual legal, portanto, olhar para ele somente no levare e no corte, pois se olhar durante a música, todos erram.

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