segunda-feira, 20 de junho de 2011

Didática/ Competências humanas.


Cheguei atrasado na aula do dia 21/04/201.  Não participei do exercício corporal, porém participei da discussão. O início da aula com a professora Enny é sempre interessante porque trabalha com alguma atividade que engloba o corpo em sua totalidade e esta é uma prática complexa e muito útil para o desenvolvimento do trabalho porque tira toda tensão e stress que geralmente nos acompanham no cotidiano.

COMENTÁRIO PESSOAL REFLEXIVO:
Discutimos sobre as competências humanas e nessa discussão a professora citou Jacques Delors (1999), que em relatório da Unesco defende a ideia de que educar é desenvolver quatro competências básicas no ser humano:
Competência pessoal: aprender a ser;
Competência produtiva: aprender a fazer;
Competência cognitiva: aprender a conhecer.
(E aprender a viver juntos)
Ou seja, pelo que podemos ver ao desenvolver essas competências nos seres humanos a educação deixa de ser o que Paulo Freire chama de educação bancária na qual apenas passamos e repassamos informações e conteúdos para produzir determinados comportamentos e saca-los depois.
Com essas competências sendo desenvolvidas o que esperamos ocorrer, é que os seres humanos se apoiem e realizem suas próprias análises, para tomarem suas decisões que considerarem corretas, desenvolvendo assim as consciências críticas e as capacidades de intervenções sobre o cotidiano e sua realidade. Portanto, quando nós os seres humanos aprendemos a ser, fazer e conhecer entramos em um processo em que reconhecemos a importância das vivências e experiências dos outros, dando assim voz ao outro, além de removermos os empecilhos que balizam o desenvolvimento da vida em sociedade.  O desenvolvimento dessas competências reflete em uma melhora de vida das comunidades e dos indivíduos, como também do planeta, pois garante uma participação política mais ativa, justa e sustentável.

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Escrevendo sobre o desenvolvimento das competências do aprender a ser, fazer e conhecer, recordei-me de quando era adolescente e comecei estudar música na igreja com o regente Rubens Baragatti, foi muito gratificante e prazeroso aprender a ler a partitura e a teoria com ele, pois, me lembro de quando descobri o porquê dos sustenidos e bemóis enquanto formava as escalas maiores pelo esquema de (T,T,ST,T,T,T,ST), primeiro e segundo tetracorde e mais tarde vim entender que era o ciclo das quintas e quartas, porém no momento  de “eureca”, ou seja, da descoberta sobre este conhecimento foi um momento de muita alegria. Passado alguns meses também, ele me convidou para dar aula também, então foi uma experiência muitíssimo prazerosa poder compartilhar o que já tinha conseguido aprender e ajudar meus amigos a tocarem melhor.

(Esses insights são preciosos é para proporcioná-los a nossos alunos que devemos lutar...)

Com o retorno da professora.

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