segunda-feira, 20 de junho de 2011

Psicologia da educação/Paulo Freire - As três correntes de pensamento sobre o desenvolvimento da inteligência .


O início da aula do dia11/04/2011, foi comentando sobre um dos grandes educadores brasileiro que é Paulo Freire, escrevo que é porque apesar de já ter falecido, continua vivo entre nós por meio de suas idéias e livros escritos por ele. Também foi abordado nesta aula as três correntes de pensamento sobre o desenvolvimento da inteligência humana, que são eles: Associacionismo Empirista; Inatismo e Maturação Interna; e a Construtivista.

Pergunta da aula O que é Cognitivistas?

Durante a aula discutimos que a violência esta muito presente na sala de aula e na escola, pois o que deveria ocorrer e acontecer não esta ocorrendo que é o desenvolvimento do conhecimento por meio da arte e ciência. Como a arte e a ciência estão ficando de fora da aula por diversos motivos a violência esta acontecendo.

Psicologia da educação/Jean Piaget e sensações na sala de aula.


A aula do dia 04/04/2011, começou com a apresentação da teoria da Epistemologia Genética de Jean Piaget. Lemos e dialogamos sobre o período sensório-motor da criança que começa do 0 aos 2 anos; período pré-operatório que vai dos 2 aos 7 e período lógico concreto que é dos 7 aos 12 anos.

Em sala parece que o pessoal não gostou muito de Piaget, pois já tínhamos discutido um texto do Julio Gropa de Aquino no qual ele faz uma abordagem em que devemos despsicologizar  a educação, porém, o que o Gropa desvela é que a psicologia esta sendo usada na educação há muito tempo, mas, apenas para discriminar e afastar as crianças ou educandos do processo educacional que tenham dificuldades ou fujam do padrão escolar. Parece que meus amigos não se identificaram muito com Piaget, mas, me identifico muito com seus textos, pois, li vários no curso de pedagogia e percebo que sua teoria é muito importante para que tenhamos uma noção das etapas de desenvolvimento infantil. Também penso que um novo olhar científico deveria ser lançado em relação a suas pesquisas principalmente tendo em mente a nossa realidade, pois, hoje a tecnologia avançou muito e isso provavelmente interfere na vida das crianças. Muito do que Piaget definiu nas etapas ainda podemos visualizar hoje, porém, podemos perceber algumas diferenças e evolução nas crianças que em sua época não ocorriam mesmo nas crianças dos paises menos desenvolvidos que é o caso do Brasil.

Psicologia da educação/Paradoxo Nativo e Como vai a educação brasileira?


Na aula deste dia, 28/03/2011 Discutimos os dois arquivos de imprensa Paradoxo Nativo de Vladimir Safatle  e Como vai a educação brasileira de Otaviano Helene e Lighia B.Horodynsky-Matsushigue. No texto Paradoxo nativo, segundo Safatle os problemas educacionais do Brasil são básicos e precisam de políticas de longo prazo e investimentos maciços, em outras palavras perseverança e dinheiro, Além disso, precisa de um corpo docente altamente qualificado e motivado, ou seja, precisa tornar a profissão de professor atrativa e com salários equivalentes aos demais profissionais que possuem a formação superior. Ao mesmo tempo carece de um sistema unificado de controle da qualidade do ensino, isto é, uma inspetoria geral que avalie aulas, material didático e cobre, assim como aponte os resultados avaliados e ainda necessita de um Currículo mínimo nacional obrigatório e também da implantação de escolas em tempo integral. O texto de  Otaviano Helene e Lighia B. Horodynsky-Matsushigue, Como vai a educação brasileira aponta uma pesquisa que foi realizada em 65 países e revelou que o Brasil ocupa o 53º lugar em compreensão da leitura e Ciências. Esta pesquisa mostra a ausência de um processo que promova a inclusão das camadas desfavorecidas da população no processo educativo e que cerca de 20% dos brasileiros com 15 anos estão fora da escola. Além disso, indica que a concentração de renda em conjunto com a desigualdade social gera um sistema educacional profundamente desigual. Ainda aponta que a educação ficará sem saída enquanto os professores estiverem desmotivados com os baixos salários e sem as condições dignas condições de trabalho e afirma ainda que a escola deve ser em tempo integral e que esses problemas educacionais são resultantes da falta de compromisso público do legislativo e executivo dos governos.

Como podemos ver os dois textos apesar de serem de autores diferentes convergem para denominadores comuns, ou seja, uma política educacional estruturada, um currículo mínimo aplicado, valorização dos professores com salários dignos e a escola em tempo integral. Somente com a mudança real nesses pontos abordados acima, e, não com esta farsa  fictícia, marqueteira e mentirosa que ocorre nos anos eleitorais, a educação poderá ser uma ferramenta de inclusão das camadas mais desfavorecidas, promovendo um acesso melhor e maior aos conhecimentos produzidos pela humanidade. Porém, tendo em vista, o operador recursivo que segundo E. Morim é um dos operadores da complexidade, vejo um circulo vicioso, que aponta poucas possibilidades de transformação na educação brasileira em relação aos pontos já abordados, pois, a maioria da população desfavorecida, sem estudo e que sofre com a desigualdade social elege os políticos, políticos esses que, com uma simples assinatura mudam a cada governo a política educacional de acordo com os interesses pessoais e isso acaba gerando mais desigualdade e exclusão cultural da população que tornará a eleger os mesmos políticos ou outros indicados pelos mesmos. Agora, aproveitando todo este lastro religioso em que fui imerso: como pode “um povo que não sabe discernir entre a mão direita e esquerda” (profeta Jonas - Bíblia), saber eleger seus representantes no governo? Penso ser uma tarefa quase impossível, pois, ainda de acordo com uma das citações de (Jesus Cristo - Bíblia) e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, portanto, volto ao operador recursivo da teoria da complexidade que um povo sem educação e cultura não sabe eleger seus representantes. Sendo assim, estes falsos representantes políticos que são eleitos pelo povo, alimentam-se deste ciclo vicioso no poder dos governos sejam municipais, estaduais ou federais.

Professores - Pós-graduação em Educação musical na Faculdade Integral Cantareira.

MÓDULO I
MP1 - Psicologia da Educação
Profª MS. Ruth Ladeira [+]

PM1 - Didática
Profª Dra. Enny Parejo [+]

PM2 - Arranjo para Coro infantil
Profº Julio Cesar de Figueiredo [+]

PM3 - Música e expressão pelo movimento
Profª MS. Melina Sanchez [+]


Psicologia da educação


No dia 21/03/2011, a professora Ruth Ladeira deu início a aula com a nossa apresentação para nos socializarmos e solicitou a resposta de três perguntas no momento que nos apresentávamos. Qual a formação? Onde trabalha? O que pensa que vai estudar em psicologia da educação? Tivemos diversas respostas pessoais.
A professora levantou a seguinte questão: Quais mecanismos são disparados na “mente” do ser humano para que ele aprenda? Também questionou que no Brasil, mesmo com todas as supostas mudanças na educação, continuamos obtendo os mesmos resultados do passado, pois, no primeiro grau de cada dez alunos que passam para o ensino médio, apenas dois saem lendo e escrevendo. Portanto, o Brasil ocupa com a educação brasileira o 68º lugar entre os cem paises que participaram da pesquisa.
Outro assunto abordado nesta aula foi o que deveríamos estudar nas aulas de psicologia da educação. A professora disse já ter algo definido, porém, aceita propostas e segundo ela, Piaget, Vigotsky e Brunesch são teóricos que nós devemos ter no mínimo um pequeno contato, pois, são os grandes teóricos da educação.

Nesta aula foi muito interessante a discussão sobre como anda nosso sistema educacional porque levantamos diversas hipóteses e serviu par conscientizar que a educação brasileira precisa melhorar muito e que nós mesmo sendo um pequeno grão de areia na praia podemos fazer diferença se tivermos respeito, compromisso, seriedade e honestidade conosco e com os educandos, além de nos politizarmos cada vez mais, não na política partidária, mas na política do que é ser humano.
Já em relação ao que vamos estudar, achei muito admirável a atitude da professora, pois evidencia o compromisso dela com a quebra do paradigma vigente porque abre espaço para a nossa voz como educandos pensantes, críticos e participativos na sala de aula e na sociedade.

Espero que estas aulas sejam muito prazerosas e proveitosas para o nosso crescimento como seres humanos e como educadores, pois esse primeiro contato que tivemos foi prazeroso e proveitoso.

Música e expressão pelo movimento/ Evangelho apócrifo e Dança.


Como sou curioso, resolvi pesquisar os evangelhos apócrifos e em um deles o evangelho gnóstico de João, achei essa oração, que pode ser a que Jesus fez com os discípulos antes de ir para a crucificação. Coloquei ela aqui porque achei que muito interessante o que fala sobre a dança.




EVANGELHO GNÓSTICO DE JOÃO


"Antes que eu seja entregues a eles, cantaremos um hino ao Pai e, em seguida, iremos ao encontro daquilo que nos espera
Ele pediu que nos déssemos as mãos em roda e colocando-se no meio, disse:"Respondei-me Amém."
Começou , então a cantar um hino que dizia: "Gloria ao Pai". E nós ao redor lhe respondíamos:"Amém".
"Glória á Graça; glória ao Espírito; glória ao Santo; glória a sua glória." - Amém.
"Nós o louvamos, ó Pai; nós lhe damos graças, ó Luz em que não habita as trevas." - Amém.
"Agora direi porque damos graças:"
"Devo ser salvo e salvarei." - Amém.
"Devo ser liberto e libertarei."-Amém.
"Devo ser gerado e gerarei."-Amém.
"Devo ouvir e serei ouvido."-Amém.
"Devo ser lembrado e sempre lembrarei."-Amém.
"Devo ser lavado e lavarei."-Amém.
"A Graça dança em conjunto, eu devo tocar a flauta, dançai todos."-Amém.
"O reino dos anjos cantam louvores conosco."-Amém
"Ao universo pertence àquele que participa da dança."-Amém.
"Quem participa da dança, não sabe o que vai acontecer."-Amém.
"Devo ir mas vou ficar."-Amém.
"Devo honrar e devo ser honrado."-Amém.
"Não tenho morada mas estou em todas os lugares."-Amém.
"Não tenho templo mas estou em todos os templos."-Amém.
"Sou um espelho para aquele que me contempla."-Amém.
"Sou uma porta para aquele que bate."Amém.
"Sou um caminho para ti que passa."Amém.
"Se seguires minha dança, compreendes o que falo, guarda silêncio sobre meus mistérios."
"Tu, que participa da dança, compreende o que faço, pois a ti pertence esse sofrimento.!
"Tu não poderia de maneira alguma compreender o que sofre, se Eu não tivesse sido enviado como Logos do Pai."

Música e expressão pelo movimento/ Corporificação da música.



Hoje dia, 08 de junho estava ajudando minha irmã que esta fazendo o curso de música na ETEC de artes e pude visualizar alguns aspectos do movimento corporal enquanto ela cantava. Dei algumas dicas e fizemos algumas atividades juntos e ela sentiu diferença na forma de cantar e interpretar as músicas.
Enquanto conversávamos a respeito de música e movimento corporal, me lembrei das aulas de regência com o maestro Sergio Igor Chnee e de como o corpo, postura e gestual influenciam na música que tocamos. Pois, partindo da fala de Valdir Montanari (1988) em que afirma que a dança é a corporificação da música, me lembrei que quando tocava na banda da igreja tínhamos um regente o maestro Rubens Baragathi que fazia esta corporificação da música, pois, mesmo que não éramos músicos profissionais, mas, por causa dessa corporificação que ele fazia e sentia na música nós tocávamos muito melhor e toda a igreja visualizava a musicalidade do grupo e melhor ainda, sentia a música e era tocada por ela.