segunda-feira, 20 de junho de 2011

Música e expressão pelo movimento/Relato de minha prática musical.


11/04/2011

Relato de minha prática musical solicitado na  aula do dia 11/04/2011. Minha prática musical começa exercícios de aquecimento corporal, respiração. Depois faço abelhinha que é a vibração dos lábios com bocal e sem o bocal, faço alguns exercícios de flexibilidade, alguns exercícios técnicos com escalas e outros. Após esses exercícios toco diversas músicas do repertório popular.

Na maioria das vezes toco em pé e hoje durante a prática com o trompete me senti cansado, meio tenso durante alguns momentos em que estava tocando as músicas. Porém, fiz mais alguns exercícios de alongamento e me senti melhor.
Também percebi que em alguns momentos quando solto o meu corpo e começo a dançar com a música, sinto que o instrumento passa a fazer parte do meu corpo e fica muito mais fácil e divertido tocar.
Quando toco em casa tento sentir minha respiração, se estou inspirando e expirando direito sem tensões. Porém, no dia 26/04, depois de fazer a aula na qual trabalhamos a forma correta de sentar e levantar, percebi que neste dia ao tocar sentado, toquei muito mais relaxado e realmente sentei em uma postura correta e relaxada, o que fez a minha prática render muito mais e ser muito mais prazerosa.

Didática/ Resposta de como colocar a complexidade em prática na sala de aula.


Neste dia 13/06/2011 a aula foi iniciada pela professora com uma proposta de introdução à Yoga na prática dentro de uma sala de aula com mesas e cadeiras. Após um bom período de diversos exercícios paramos para fazer a discussão dessa aula prática.

COMENTÁRIO PESSOAL REFLEXIVO:

É muito interessante ver o planejamento, a didática, a intervenção, o encaminhamento, a devolutiva tudo junto e misturado e em ação em nossas aulas de pós-graduação. Vejo flexibilidade na prática dos professores aqui do curso,  o que permite uma maior atenção aos educandos do curso. Estou começando o comentário reflexivo com esta frase porque essa última aula que tivemos aconteceu por causa da seguinte pergunta: Como se coloca em prática a complexidade? Quando o Tiago Horácio fez esta pergunta a professora imediatamente comentou e respondeu na aula o como se faz, porém na aula seguinte que é essa que estou relatando ela fez uma aula com muita prática para nos proporcionar uma maior vivência de como a complexidade pode fazer diferença nas aulas de música.

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Ao final das atividades nós estávamos alegres, contentes, pois nessa aula desenvolvemos e sentimos na prática o que são as quatro consciências que devemos trabalhar com os nossos alunos e também despertar em nós. Durante a atividade nos descobrimos como indivíduos (consciência de si) inserido no todo (consciência do todo) que as vezes era um indivíduo, uma dupla, trio, quarteto, uma roda inserida em outra ou uma grande roda. E durante esse processo descobrimos como é bom tocar e ser tocado (consciência do outro), como é bom se equilibrar e depender do outro, ou o inverso também, pois foi uma atividade onde ambos ou todos se equilibravam e tinham que confiar na amizade e cuidado de quem o estava segurando. Nas atividade que se seguiram pude perceber momentos de integração, pois todos estavam participando, querendo ou não e foi possível observar pessoas que realmente se entregaram à atividade e ao grupo e outras que em alguns momentos “atrapalhavam” o movimento por estarem fechadas. Porém, como estamos falando e estudando sobre complexidade temos que entender que cada ser humano é um indivíduo único e em momentos e experiências diferentes. Para mim foi uma ótima aula e lembrei de que por ter participado de corais na antiga ULM, coloquei em prática com os adolescentes e as crianças diversos exercícios corporais de respiração e de grupo e obtive uma unidade muito grande do grupo. Na época tinha alunos de escolas particulares e da rede pública e todos se respeitavam muito. Participamos de um encontro de pólos em Taubaté e fizemos muito sucesso, pois os alunos de violão apesar de estarem sentados cantaram juntamente com o coral e o nosso coro foi o único que além de cantar desenvolveu um gestual na música. Ao final fomos muito aplaudidos por todos os presentes. Portanto, sei que tudo que temos estudado aqui nesse curso de pós-graduação pode muito bem ser aplicado e faz uma diferença muito grande na vida das pessoas que estamos educando. Atualmente estou trabalhando com grupos vocais em igrejas e esses exercícios desenvolvem um bem estar nos participantes, como em mim aqui na Cantareira e nos momentos em que estou com estes grupos.

Didática/ Descartes x Damásio - O que é consciência?

Iniciamos a aula do dia  06/06/2011dançando as músicas Allunelul e The king of the fairies que são dançadas em roda. Em seguida a professora comentou sobre o erro de Descartes quando afirmou: Penso, Logo existo e perguntou nos sobre como Antonio Damásio corrigiu esta afirmação? Damásio corrigiu afirmando: Sinto, Logo existo. Continuando nos questionou a respeito de: o que é consciência?

Durante a discussão a professora apresentou-nos quatro tipos de consciências que envolvem o pensamento complexo, isto é, a consciência de si que gera o autoconhecimento; a consciência do outro que proporciona a dialogicidade; a consciência do todo que produz a Interdependência: e ainda a consciência de integração que nos permite integrar os pensamentos opostos e antagônicos.

OUTRAS OBSERVAÇÕES:

Assistimos trechos do filme Sociedade dos Poetas Mortos para discutirmos sobre um professor nada tradicional em uma escola totalmente tradicional em que o lema era: tradição, honra, disciplina e excelência. Mas mesmo assim o professor desenvolve um excelente trabalho. Ou seja, este filme é um grande exemplo de que com todas as adversidades podemos desenvolver um ótimo trabalho quando fazemos o que amamos e estamos capacitados para isso. Uma aluna também ficou muito incomodada quando vimos um vídeo de uma professora que tocava todos os instrumentos durante uma apresentação e não deixava os alunos se expressarem artisticamente. Até entendi que ela queria dizer a professora não estava lá para se defender, porém, não teve sentido a forma como foi expressa sua atitude, pois estávamos analisando o que a educação tradicional fez e faz com as pessoas, ou seja, não nos permite errar, experimentar e nos desenvolver. Ao analisar o vídeo vi que a insegurança da professora em relação ao erro fez com que os alunos e a professora errassem muito mais, além de que ficou uma apresentação nada musical.

Pesquisa no dicionário Michaelis.


O que é consciência?

com
prep. Partícula que estabelece relação de dependência e exprime ou implica: 1. Interação: Conversar com. 2. Companhia: Viajar com. 3. Combinação, mistura: Café com leite. 4. Circunstância: Com a aproximação de um milésimo. 5. Causa: Murchar com calor. 6. Objeto de comparação: Parecer com. 7. Oposição ou competição; contra: Lutar com. 8. Instrumento, meio: Cortar com. 9. Maneira; modo: Falar com critério. 10. Ação comum: Trabalhar com ele.

ci.ên.cia
s. f. 1. Conhecimento exato e racional de coisa determinada: C. do bem. 2. Sistema de conhecimentos com um objeto determinado e um método próprio: A lingüística é uma c. S. f. pl. Conjunto de disciplinas visando à mesma ordem de conhecimentos: C. naturais.

cons.ci.ên.cia
s. f. 1. Capacidade que o homem tem de conhecer valores e mandamentos morais e aplicá-los nas diferentes situações. 2. Rel. Testemunho do nosso espírito, aprovando ou reprovando os nossos atos. 3. Cuidado escrupuloso. 4. Honradez, retidão. 5. Conhecimento.

Pelo que pude perceber consciência além do que esta acima no dicionário pode ser também um estar contra o conhecimento também, pois o com pode ser no sentido de estar junto, em conjunto ou ainda também de estar contra.

Didática/ Avaliação


A aula do dia 30/05/2011 teve início com uma dança e uma música que cantamos. A letra da música é a seguinte: 
Te aroha
Te wakapono
Te ranguimariê
Tato tato e
Já corrigida pela professora.

A seguir demos continuidade a discussão sobre avaliação.  Foi feito um questionamento pela professora de como avaliamos nossos alunos de música? A professora abordou sobre a transdisciplinaridade.


A avaliação em um sistema educacional complexo e democrático engloba pelo menos três momentos: avaliação (inicial) diagnóstica: na qual podemos descobrir e valorizar o conhecimento prévio do aluno; avaliação processual: essa ocorre durante as aulas ou atividades que são desenvolvidas no cotidiano da escola ou não, por exemplo, por meio de um portfólio; avaliação final: essa é o resultado que se apresenta ao finalizar um determinado período ou projeto e não visa a exclusão, mas o olhar para o que foi desenvolvido e suas possíveis melhoras. Neste novo paradigma educacional o aluno é levado em consideração como um ser humano complexo, único e em constante transformação. Já a avaliação tradicional em um sistema de ensino tradicional, visa apenas a exclusão e o adestramento moral sem o desenvolvimento da autonomia. A avaliação nesse novo paradigma visa o desenvolvimento do pensamento transdisciplinar e esse pensamento tem uma lógica ternária, ou seja, segundo Nicolescu Basarab: pensar, sentir e (sentipensar) que é uma verticalização do pensar e sentir incluindo ambos em um único movimento sentipensar. A transdisciplinaridade trás em si o espírito do diálogo e permite uma maior abertura do olhar sobre o mundo e o corpo como um todo.

(Isso mesmo Isaac.)

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Nesta semana após fazer a aula na quinta-feira e sexta-feira, oficina de canto coral com base no repertório folclórico com o Daniel Reginato na Oficina Cultural Alfredo Volpi em Itaquera – São Paulo. Tive a oportunidade de ter contato com “O passo” de Lucas Ciavatta, pois o Daniel trabalha com juntamente com ele e me passou o site que é www.opasso.com.br . Neste site encontrei bastante material que felizmente o Lucas disponibiliza e me chamou muito a atenção em relação a palavra rigor que também Paulo Freire aborda. A autonomia do aluno esta ligada ao rigor de quem avalia. Rigor é diferente de rigidez, pois a rigidez não permite a sensibilização para a diversidade. Porém o rigor não nos permite proteger ninguém sua própria ignorância, pois proteger uma pessoa de sua ignorância é manter a mesma sem o conhecimento necessário para a sua própria evolução. Ao ler isso no site me tocou muito, pois é o que devemos buscar quando avaliamos alguém. Devemos ter em mente sempre que buscamos a evolução e não a exclusão de quem esta sendo avaliado, então temos que lutar pela transformação desse sistema atual excludente em que se encontra o nosso sistema educacional, nem que seja apenas no momento da nossa prática profissional.

(É exatamente isso Isaac: rigor sim, rigidez não; o rigor demonstra interesse e amor, a rigidez vontade de reduzir o outro...)

Didática/Avaliação e proposta triangular de Ana Mae Barbosa.


Discutimos sobre avaliação na aula do dia 23/05/2011. A professora apresentou no quadro a proposta triangular de Ana Mae Barbosa.  

Ao ler o texto sobre a proposta triangular de Ana Mae Barbosa percebi que o fazer artístico deve estar fundamentado em três processos que são: a contextualização, o fazer e o apreciar. A autora afirma que a contextualização é a porta aberta, ou seja, o caminho para a interdisciplinaridade e o contato com outras mídias. Isto é, a contextualização é o que proporciona o ziguezague entre o fazer e o apreciar ou o oposto, o apreciar e fazer. Entretanto, deixa claro que a proposta triangular não é uma formula e muito menos uma disciplina ou cartilha, mas sim uma articulação entre o fazer, o contextualizar e o apreciar. Consequentemente podemos começar uma determinada atividade pela contextualização, pelo fazer ou ainda pelo apreciar, ou seja, a proposta triangular não é uma cartilha que deve ser seguida à risca ela deve ser transformada, pois estes três processos no qual ela se refere são processos mentais. Sendo então processos podemos começar as aulas com seis sequências diferentes por meio da utilização destes processos, ou seja, fazer, contextualizar e apreciar; fazer, apreciar e contextualizar; apreciar, fazer e contextualizar; apreciar, contextualizar e fazer; contextualizar, fazer e apreciar; contextualizar, apreciar e fazer. É mais uma forma de deixar a aula dinâmica e longe da monotonia.
(Isso é muito interessante, não é?)

OUTRAS OBSERVAÇÕES:
O que pude perceber que com a proposta triangular a aula pode sempre ser diferente em relação ao início, pois temos pelo menos seis propostas diferentes para iniciar uma determinada aula, prática ou conteúdo. Durante essa aula uma aluna disse que o professor não esta preocupado com o aprendizado do aluno. Discordei veemente, pois, ainda existem muitos professores compromissados e, inclusive citei que, ao dar aula particular costumo firmar um contrato com os alunos para além do pagamento mensal, ou seja, firmo um compromisso e cobro do aluno praticar os exercícios em casa pelo menos o mínimo. Ainda nesta aula, discutimos sobre o ensino do piano e o conflito que as escolas particulares, conservatórios e professoras estão encontrando para lecionar, pois os alunos querem tocar peças rápidas e várias peças em pouco tempo sem se aprofundar ou melhor sem terem desenvolvido a técnica e habilidades necessárias. Há que se levar em conta que estamos vivendo na sociedade do fast food em todos os sentidos e o meio musical não sofre exceção. Ainda mais com as pessoas assistindo os programas no estilo de ídolos, Raul Gil e similares nacionais  e internacionais, passam a pensar que em  um mês ou três meses que seja se tornam artistas. Portanto, surge o problema que não somente as professoras de piano enfrentam, mas todos nós que estamos envolvidos com a educação musical. E, vejo que este também é um dos motivos que torna a nossa prática cada vez mais necessária, cobrando de nós um maior embasamento e muito mais qualidade teórica e prática, pois somente assim podemos fazer a diferença na educação musical, mesmo que esta diferença seja apenas os nossos alunos e nós mesmos.

(Essa é também a geração “click”, tudo deve ser rápido e imediatista, temos que conseguir envolver os alunos em rituais novamente...)

Didática/ Questionário - Como é minha prática musical?


Como é minha prática musical?

Acredito que minha pratica musical esta embasada nos seguintes educadores: Murray Schaefer, Edgar Willens, George Self, Paulo Freire, Vigotsky, Piaget e outros teóricos da educação, eu busco ser influenciado por eles porque vejo em seus escritos que suas práticas eram e são dinâmicas. Mesmo que muitos desses grandes mestres já não estejam mais conosco, suas práticas continuam vivas em seus discípulos que continuam ensinando e vibrando como o ensinar e aprender a ensinar. Busco em meu trabalho tornar o ensino da música prazeroso, divertido e dinâmico sem que por isso perca sua essência, pois mesmo sendo divertido a música é uma arte e, portanto uma ciência. As atividades desenvolvidas no trabalho de musicalização com crianças ou adultos estão focadas na escuta, composição, execução e na literatura da música, porém, esta última com menos enfoque.
A prática musical que busco desenvolver é uma que envolve o corpo todo no fazer musical  para que assim o ser humano se desenvolva conhecendo seus pontos fortes e fracos e também aprendendo a respeitar os outros seres humanos em seus pontos fortes e fracos.

Como posso contribuir para a sociedade?

Sendo um ser humano e um cidadão, não um cidadão de papel como afirma Gilberto Dimenstain, pois é o que ocorre conosco nas inúmeras leis que nos garantem os direitos, porém, somente no papel porque na vida real não é o que ocorre. Cito como exemplo a Constituição Federal que é a nossa lei maior, esta escrito que todo cidadão tem o direito de ir e vir. Agora temos que acrescentar, desde que pague pedágio, pois, se não tivermos dinheiro para pagar o pedágio, será que podemos ir e vir nas auto-estradas?

Como a música pode influenciar na sociedade?

De acordo com diversas leituras e vivências, penso que a música pode influenciar positivamente a sociedade porque é uma arte e ao mesmo tempo uma ciência. Assim sendo, ela desenvolve a sensibilidade da escuta ativa, a sensibilidade do fazer musical artístico, o senso estético, o senso crítico, o raciocínio lógico matemático além de desenvolver a sensibilidade dos praticantes em relação ao corpo. Portanto, em outras palavras, penso e acredito que a música promove o desenvolvimento do ser humano nos seguintes aspectos: social, cultural, emocional, cognitivo e motor e podemos observar que até financeiramente porque muitas crianças que não tinham perspectiva nenhuma de vida e de futuro atualmente por meio do estudo da música estão sonhando e mudando de vida socialmente.

Como minha prática musical pode influenciar na sociedade?

Minha prática pode influenciar na sociedade a partir do momento em que respeito os seres humanos envolvidos no processo educativo. Este respeito significa planejar minhas aulas e aplicar este planejamento na prática diária, porque eu avalio os educandos, mas, eles também me avaliam durante minha prática musical. Quando eu respeito os educandos como seres humanos eles também me respeitam e aprendem nestes momentos a viver em sociedade, bem como também a respeitar os pactos ou acordos sociais, sejam eles em forma de leis ou em acordos de grupos menores, como os que são feitos durante a prática musical.

Que  princípios teóricos e filosóficos baseiam minha prática?

Penso que são diversos, mas vou citar os que são mais importantes porque música é arte e ciência e pode ser ensinada e praticada com prazer, movimento, muita vida e dinamismo sem perder a qualidade que toda arte e ciência preza.

Quais são os valores que orientam minha prática?

Os valores que orientam minha prática são: profissionalismo e o amor, pois sem ele, penso que não existe o compromisso com qualquer prática que seja.

O que é educar musicalmente?

Educar musicalmente significa que além de socializar os conhecimentos da arte e ciência musical, podemos trabalhar transdisciplinarmente todos os outros conteúdos que vão além da música, ou seja, saúde, higiene, meio ambiente etc.

Quais são os pontos fortes da minha prática criativa?

Os pontos fortes da minha prática criativa são: ser um educador democrático, escutar os educandos e procurar ajuda-los em suas necessidades ou dúvidas sejam elas educacionais ou não, de acordo com a minha possibilidade e também ser um curioso nato e gostar de ler e pesquisar.

Didática/Questionário - Quem sou eu?


Quem sou eu?

Esta é uma pergunta realmente complexa de responder porquê engloba em si pelo menos três outras perguntas que são elas: Quem eu penso ser? Quem os outros pensam  que eu sou? E a terceira que é: Quem eu realmente sou? Portanto, a palavra complexidade aparece aqui não no sentido de difícil, mas, no sentido de que existe um texto e um contexto no qual estamos inseridos no cotidiano, ou seja, uma rede de vidas que se entrelaçam, se misturam, se fundem entre si e portanto dessa amalgamação  vem essa complexidade em responder a pergunta. Entretanto, vou responder o que penso de mim: sou um ser humano complexo e sempre em mutação porque tenho consciência dos meus “erros”, mas, sei que me esforço para me tornar uma boa pessoa em todos os aspectos, ou seja, ser um ser humano.
Agora o que os outros pensam e o que realmente sou é ainda mais complexo de responder porquê ouço várias opiniões sobre o que sou, porém, analiso essas opiniões e se forem construtivas acato-as, entretanto, se forem destrutivas descarto-as e ainda digo que sou como um espelho e, provavelmente você verá em mim o que você é para mim, isso se eu não conseguir te amar como eu amo a mim mesmo, que é a segunda parte do grande mandamento de Jesus Cristo. Já em relação pergunta  de quem realmente sou parafraseio o poeta Fernando Pessoa dizendo que não sou nada, não quero ser nada, aparte isso tenho em mim todos os sonhos do universo.

(Quanto mais adentramos nossa interioridade mais descobrimos quem somos, pela própria intuição, o dificil é despir-se do ego...)

Qual a minha responsabilidade na educação?
Ajudar outros seres humanos em nosso processo complexo de evolução e mutação.

Qual a minha responsabilidade no projeto educacional?
Ser profissional e competente sem me esquecer da minha humanidade e da humanidade dos outros educandos envolvidos no processo educacional.

Qual exemplo estou transmitindo?
Eu penso que estou transmitindo um bom exemplo para os educandos com os quais trabalho ou trabalhei, pois, me avalio e também sou constantemente avaliado externamente.

Qual exemplo estou transmitindo?
Busco transmitir um bom exemplo no sentido de ser um ser humano, ou seja, um cidadão honesto, trabalhador, profissional e competente com consciência dos meus direitos e deveres como também dos outros. Busco respeitar o próximo como se o próximo fosse eu mesmo e isso não significa que sou perfeito, mas que me esforço para ser um bom exemplo.

Qual atenção estou dando aos meus alunos?
De acordo com as minhas possibilidades busco dar a atenção que cada aluno pede durante as aulas ouvindo-os e interagindo com eles. Já em relação ao preparo das aulas que também é um tipo de atenção e respeito à eles, sempre estou lendo, pesquisando e fazendo cursos para melhorar o trabalho desenvolvido.

(Voce está no caminho, estamos todos...e o caminho se constróis ao caminhar como diz Antonio Machado.)